UM TEMA SOBRE A IGUALDADE, COM PRETENSÕES FUTURÓLOGAS.
Um debate que não se sustenta no
mundo masculino, diante da realidade e dos dados científicos que apontam para a
evolução da sociedade, é o lugar que as mulheres ocuparão nos destinos da humanidade,
a partir do próximo decênio.
Embora para os homens que dirigem o mundo este
assunto não faça parte de suas prioridades, pois estão ainda interessados em
guerras territoriais e sobrevivência de suas empresas diante da velocidade da
ciência no campo de armas, de inteligência artificial e da informação digital,
as mulheres vão conquistando o espaço na direção das empresas, da educação de
crianças, jovens e adultos, da informação digital e da luta pela segurança ambiental. As mulheres também
estão ocupando o espaço da ciência, sem alarde e com eficiência.
Em 2020 serão a maioria da população mundial.
Em 2030, ocuparão 50% dos postos de direção política no mundo.
Prever como será o mundo em 2040
já é possível, considerando que as mulheres têm prioridades diferentes dos
homens. Crianças criadas por mulheres, sem a presença masculina, já é uma
realidade em todos os países, no Brasil inclusive, tendo em vista a distância
que os homens ficam de seus filhos de casamentos anteriores. Meninos e meninas
com uma visão diferente sobre o que é guerra territorial, armas nucleares,
destruição ambiental em favor de lucros imediatos, serão em 2040 os dirigentes
do planeta. Meninos e meninas com uma visão de convivência diferente da visão
atual, que já está se desmoronando agora, com toda a informação que é possível
para meninas e meninos em todas as classes sociais.
Embora o presente nos mostre a
derrocada de todas as crenças sociais sobre castas e religiões, a impressão que
fica é da instalação do caos, da fome, da miséria e das guerras, nos países
produtores de petróleo ou de outras
riquezas naturais, que aguçam a ganância dos chamados “povos de primeiro
mundo”. Imagine a geração que vai sobrar desses conflitos, criadas por mulheres
que estarão no comando da família, da comunidade, da medicina, da educação, da
ciência e, por fim da tecnologia. Mais ou menos como a Europa depois da chamada
“Guerra Santa” da conquista de Jerusalém, na idade média. Só que sem os sobreviventes
que condenaram as mulheres às fogueiras, como bruxas, na inquisição.
Na minha família, a recente e
crescente luta por igualdade de direitos sociais e políticos entre os gêneros
ainda é uma guerra em que a teoria e os debates se acaloram e chegam quase às
vias de fato. O entendimento masculino de igualdade difere, apegando-se a
jargões e estereótipos dos anos 60, que foram os responsáveis pela
criminalização do feminismo. Mas isso se dá no nível da geração anterior aos
meus oito netos. Eles serão esses meninos e meninas sobreviventes ao caos de hoje.
Criados por fêmeas e machos para sobreviverem, junto com o planeta e a mãe
natureza, que serão a única religião futura.
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