Então, virão me prometer coisas. Eu moro aqui há 16 anos, minha rua vive esburacada, a Thiago Peixoto suja, meu bairro às traças, a cidade cheia de baratas e sem esperanças. Dizem que isso e aquilo. Nas eleições, uns e outros prometeu que falaria com a sociedade organizada e juntos construiríamos uma nova cidade. Eu, feito a velhinha de Taubaté, acreditei. Nós aqui do Batel tratamos de nos organizar: constituímos a AMBB, procuramos as autoridades, algumas vezes fomos recebidos. Buscamos junto aos moradores as necessidades mais prementes para o bairro. Oficiamos tudo. Você recebeu resposta? Nem nós. Claro que uns e outros vieram até nós, explicaram, prometeram, contaram. Disso não nos queixamos. O que a gente queria e ainda quer é que se lembrem das promessas e as cumpram. Prometi abrir a Capela do Cemitério? Então abro. Prometi calçar ruas impratícáveis? Então calço. Prometi limpar o lixo das ruas? Então limpo. Prometi tampar buracos, prometi ciclovias, segurança no trânsito, prometi saúde, educação, empregos? Ah, não dá pra cumprir, não tenho dinheiro, diz ele. Tem que pagar a folha de pagamento da Prefeitura. E eu replico: dinheiro da educação é pra educação, dinheiro da saúde é pra saúde. Senão dá cadeia. É a sociedade organizada, meu filho, quem mandou a gente se organizar foi você. No ano de 2012, ano de eleição, queremos ver as novas promessas. Quem tem peito de registrar suas promessas em cartório? Estamos no século 21, jovens eleitores estão na Internet e conhecem o mundo. Não haverá peneiras pra tapar o sol.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Fim de ano. Em 2012 tem eleições.
Então, virão me prometer coisas. Eu moro aqui há 16 anos, minha rua vive esburacada, a Thiago Peixoto suja, meu bairro às traças, a cidade cheia de baratas e sem esperanças. Dizem que isso e aquilo. Nas eleições, uns e outros prometeu que falaria com a sociedade organizada e juntos construiríamos uma nova cidade. Eu, feito a velhinha de Taubaté, acreditei. Nós aqui do Batel tratamos de nos organizar: constituímos a AMBB, procuramos as autoridades, algumas vezes fomos recebidos. Buscamos junto aos moradores as necessidades mais prementes para o bairro. Oficiamos tudo. Você recebeu resposta? Nem nós. Claro que uns e outros vieram até nós, explicaram, prometeram, contaram. Disso não nos queixamos. O que a gente queria e ainda quer é que se lembrem das promessas e as cumpram. Prometi abrir a Capela do Cemitério? Então abro. Prometi calçar ruas impratícáveis? Então calço. Prometi limpar o lixo das ruas? Então limpo. Prometi tampar buracos, prometi ciclovias, segurança no trânsito, prometi saúde, educação, empregos? Ah, não dá pra cumprir, não tenho dinheiro, diz ele. Tem que pagar a folha de pagamento da Prefeitura. E eu replico: dinheiro da educação é pra educação, dinheiro da saúde é pra saúde. Senão dá cadeia. É a sociedade organizada, meu filho, quem mandou a gente se organizar foi você. No ano de 2012, ano de eleição, queremos ver as novas promessas. Quem tem peito de registrar suas promessas em cartório? Estamos no século 21, jovens eleitores estão na Internet e conhecem o mundo. Não haverá peneiras pra tapar o sol.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
AMIGOS DO JEKITI: FELIZ ANO NOVO
AMIGOS DO JEKITI: FELIZ ANO NOVO: Feliz Ano Novo aos pais e mães impedidos do gesto humano do abraço, Que sentem no quarto o frio do mormaço. Que blasfemam a dor do cérebro...
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