terça-feira, 29 de junho de 2010




Fosse apois possível, a prosa de guimarães,
ausente a rosa, que não posso: para Antonina


Porto – alembra, pois? A frota de chegadas cargas e na beira, muito e bastante,
se via a gente no fazer, sol-de-brilho, suor de tanto-feito. Assim foi.
Porto – esquecer quem é de?
O barco de ir, para demais longe, e muito e bastantes, se contava gentes no fazer,
mesmo quando as luas-de-azul-clara anunciação alumiando os fazeres, os ofícios. É, se?
Cais, esse, de movida e larga obra e, de tanto, esperando as gentes, des-fazendo, e nada,
e nada de fazer. Se depois, e quando se?
No construído cais, do de mesmo-hoje,
esperar se, de desmorrer, e do largo de sal consumido:
e vem, e vem, e vindo do demais navegar de dias e dias,
o capitão-do-navio, almirante de respeitosa barba:
mouras riquezas, água de outras serventias, engenhos dos de moderna figura.
É, ainda, e se?
Dela, a dama de uns jeitos e por demais de perfumosa, para serviço e gozo,
germanos de terras do quase-fim, se riem de álcool e vício.
Pois, assim?
Paulo Cequinel