Gabriel Garcia Marques escreveu um romance que conta a história de uma cidade pequena, atacada por cartas anônimas na calada da noite. Como na ficção, Antonina, sempre por ocasião das eleições, parece adoecer do mal da malidicência. Agora, com a Internet, parece que a coisa está institucionalizada. Meu amigo Luiz Henrique dá abrigo a esses seres noturnos e abjetos no seu blog, como se isso fosse uma coisa inofensiva. Não é. Eles se fortalecem e chafurdam no veneno, felizes por poderem atacar as pessoas sem o embate honesto do olho no olho e sem precisarem prestar contas de suas ofensas. O folheto que hoje circulou pela cidade parece ser obra de pessoas dessa laia. Eu aprecio o embate de idéias, porque é saudável, faz parte do crescimento, ajuda e fortalece o conhecimento e a capacidade de reconhecer o outro. Mas esse tipo de gente que se presta a destruir as pessoas para atingir seus objetivos só merece desprezo. Abaixo os anônimos de Antonina.
Anonimo Veneziano disse ...
ResponderExcluirQuer casar comigo?
Sônia, quero que você prove se em meu blog algum comentário ofende a honra de alguém? Só para você ter uma ideia, mais de 40 comentários anônimos foram deletados, por considerá-los inapropriados ou ofensivos.
ResponderExcluirEstou profundamente decepcionado com a sua postura, principalmente em citar meu nome, aliando-o aos que há anos fazem isso nas campanhas eleitorais.
Se criticaram o PT de Antonina e à sua coligação, fizeram-no dentro de uma condição perfeitamente aceitável, na minha opinião.
Repito: quero que você prove se a minha moderação de comentários segue a sua premissa.
Continuo respeitando o PT e disse olhando nos seus olhos os motivos pelos quais eu não o apoiaria nessa empreita.
Portanto, Sônia, gostaria que você repensasse sobre tudo isso, em nome da nossa amizade.
Meu amigo, eu não disse que você é anônimo. Claro que você disse seus motivos e eu aceitei. Não aliei você aos anônimos, apenas disse que você os acolhe no seu blog, como se fossem inofensivos. Eu não aceito, como petista, que seus anônimos digam que eu e meus companheiros nos vendemos por uns carguinhos, que queremos logo o cargo que tem mais dinheiro do povo, insinuando que queremos pegar esse dinheiro pra nós.Eu e meus companheiros temos uma história de lutas pelo povo e pela liberdade. Não foram lutas românticas ou ingênuas, nós enfrentamos a ditadura. Os anônimos ofendem minha dignidade quando dizem que queremos o poder a qualquer custo. Isso não é verdade e esses anônimos não tem coragem de dizer isso pra mim, olhando no meu olho. Em momento algum eu disse que você faz parte disso, mas que você acha que o que eles dizem não é inapropriado. Eles não fazem uma discussão política, eles atacam a minha honra e a de meus companheiros. Eu considero que o que eles dizem no anonimato não diriam nunca à luz do dia, como não disseram no bilhete anônimo que circulou pela cidade. Eu não aprovo o anonimato, não aceito a tal desculpa de que serão perseguidos (??!!). Acho que a gente, que sempre assumiu nossas posições, mesmo quando havia uma ditadura, lutando no movimento sindical e no partido, sendo sim perseguidos de verdade no trabalho e na vida civil, nós não podemos permitir que anônimos nos ataquem e se recolham às suas tocas, sem que a gente possa enfrentá-los, como enfrentamos o exército de baioneta ocupando nossos sindicatos e nossos postos de trabalho.
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