Márcio Ballera, presidente da Câmara de Vereadores de Antonina, fez uma postagem sobre esse episódio do projeto de lei da vereadora Marga, que foi recusado pela comissão de legislação e redação final. Publicou uma fantasia emocional de outro blogueiro e ainda deu seus pitacos. Deve imaginar que Antonina é terra de ninguém. Fiz uma resposta a ele, que publico abaixo. Quem tiver dúvidas, que consulte as leis referidas, a resposta da comissão e os apaixonados arroubos de Edson Moura Rosa em seu blog. Está me parecendo uma novela que vai pegar fogo. Aqui em baixo, a minha resposta:
Márcio:
O rapaz que fez essa "mea culpa" tão escandalosamente esfarrapada, será que leu pelo menos a lei em vigor (que não pegou) e o projeto de lei da vereadora Marga? Parece-me que não. Entendi que ele só leu o parecer da comissão e então, como num passe de mágica, virou a casaca e agora até já pede a cassação da vereadora, num gesto tresloucado, num excesso teatral e ensaiado, que o senhor publicou sem nenhum pejo. Espero que também publique essa minha postagem, sem censura, porque eu mesma a estou publicando no meu blog (que não é tão importante como o seu, claro). O rapaz sheakspeariano não viu que a tal comissão não substitui o conselho? que o fundo criado fica sem a representatividade da população (nele não há paridade), que o fundo pode ir pro saco? E pedir cassação "por danos morais" a essas pessoas da comissão de justiça e redação final, tão interessadas no bem comum e nos direitos da população antoninense? Todo parlamentar vai à tribuna para espernear quando seus projetos não são aprovados. Só aqui em Antonina e nessa câmara e com esses vereadores, o direito de reclamar é um abuso. Ainda mais uma mulher, negra e petista, onde já se viu, não é? Sou filiada ao PT. Não ouse mexer e ameaçar o mandato legítimo de uma mulher parlamentar do meu partido.
Márcio:
O rapaz que fez essa "mea culpa" tão escandalosamente esfarrapada, será que leu pelo menos a lei em vigor (que não pegou) e o projeto de lei da vereadora Marga? Parece-me que não. Entendi que ele só leu o parecer da comissão e então, como num passe de mágica, virou a casaca e agora até já pede a cassação da vereadora, num gesto tresloucado, num excesso teatral e ensaiado, que o senhor publicou sem nenhum pejo. Espero que também publique essa minha postagem, sem censura, porque eu mesma a estou publicando no meu blog (que não é tão importante como o seu, claro). O rapaz sheakspeariano não viu que a tal comissão não substitui o conselho? que o fundo criado fica sem a representatividade da população (nele não há paridade), que o fundo pode ir pro saco? E pedir cassação "por danos morais" a essas pessoas da comissão de justiça e redação final, tão interessadas no bem comum e nos direitos da população antoninense? Todo parlamentar vai à tribuna para espernear quando seus projetos não são aprovados. Só aqui em Antonina e nessa câmara e com esses vereadores, o direito de reclamar é um abuso. Ainda mais uma mulher, negra e petista, onde já se viu, não é? Sou filiada ao PT. Não ouse mexer e ameaçar o mandato legítimo de uma mulher parlamentar do meu partido.
minha querida amiga, pelo que entendi o tal rapaz comprou a briga da Marga e depois roeu a corda. Embora considere nobre o ato de reconhecer equívocos, concordo com você a respeito da forma teatral com que o blogueiro se manifestou, dando mostra de sua falta de convicção e preparo para lidar com a coisa pública.
ResponderExcluirSe não estou equivocado,o indeferimento do projeto de lei da vereadora, entra em choque com o já existente conselho municipal de meio-ambiente, e, segundo sua postagem, o projeto da vereadora não inibi a atuação do referido conselho?
Independente de acertada a sanção, ou não, por parte da comissão legislativa ao projeto da Marga, quero aqui deixar a minha indgnação ao que me parece ser um indício de uma campanha orquestrada - se por ventura ocorrer - de caçassão ao mandato da vereadora do PT. Se assim ocorrer, conte comigo e com meu espaço!
Luiz Herique Rubeiro da Fonseca
Não, Luiz, o conselho não existe. Existe uma lei do tempo da Dona Munira, que criou uma comissão para fiscalizar o fundo. A comissão não tem o mesmo poder nem a mesma representatividade de um conselho. O Projeto de Lei da Marga criava o conselho. Enquanto não houver um conselho, não haverá o fundo, portanto a lei do tempo da Dona Munira é inócua. A tal comissão nunca funcionou. Não existe.
ExcluirA lei da munira que criou a comissão está em vigor e é para fiscalizar o fundo, certo?
ResponderExcluirSe é para fiscalizar o fundo, deduzo que deveria existir a comissão para fiscalizá-lo, certo?
Portanto, se eu não estiver equivocado, existe uma lei em vigor que cria a comissão, mas ela não atua e se não atua não há fundo, certo?
E para ter o fundo precisa do conselho, certo?
Posto isso, pq cargas dágua o projeto de lei foi indeferido?
Então, amigo, é isso mesmo. E agora um bando de gente quer que a gente acredite que a Marga merece ser punida. Ninguém sabia dessa lei, nem os prefeitos, nem os vereadores, inclusive aqueles que eram vereadores na época da votação (1999). Todo mundo ignorava essa lei, porque a comissão não existia. Foi um erro não ter visto isso? Sim, mas não desse tamanho que querem nos fazer crer. A tal comissão passou dois anos com o projeto engavetado. O parecer apressado demonstra que o assunto não foi estudado. Bastava incluir na redação final do projeto que a nova lei revogava a antiga. Não é assim que funciona?
ExcluirÉ sim, minha amiga. Se a lei não pegou que a revogue e que aproveite o projeto de lei da Marga e, se for o caso, ajuste-o de acordo com as diretrizes do MAA.
ResponderExcluirA propósito, gostaria que vc colocasse esas questões na postagem do Comissão x Conselho, dos Amigos do Jekiti.
Eu só vi seu pedido agora. Mas postei a resolução do PT, que, acredito, contempla o seu pedido.
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